sexta-feira, 27 de agosto de 2010

vomitando palavras

cintilantes gotas de sangue escorrem como chuva de um espirito drenado.na dor ,do constante retrocesso.acoitado no pescoco,osseo em sua dor,eterno no arrependimento.estrondoso na explosao de cores.vivas como sente a carne,como cerne avida,como imita a um cao,como vomita.vomita a propria carne.cospe o proprio punho,joga o proprio fel.traga aquilo de que ele e[ou nao e?]faminto.por que?aqui gritam as aves,.aqui gritam os liquidos.torcem as maos .retorcem a sua virilidade,na masculinidade,que esse ser talvaz desconheca mais finge que entende.
como algo que entender-se a si proprio,que engolir o mundo
que cuspir o prato que bebeu.
que sangrar a doenca que lesou.
que abrir mao do seu sangue,
de sua alma,
de sua vida,
mais nao,nunca,de suas palavras.
pois o ser nao dis as palavras
mais as palavras,essas sim,ditam o ser

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